Depois de um longo hiato, mais de seis meses, senti muita
vontade de voltar a escrever. Explico: refletindo, na nova cadeira da
especialização, sobre a importância de escrever, me perguntei por que abri mão
de um instrumento que tanto gosto – o blog – e deixei de expressar o que acho,
sinto, preciso dizer! Tudo isso através da escrita, ferramenta de comunicação que sou apaixonada.
Por isso voltei.
Às vésperas do meu trabalho de conclusão do curso e com uma
galáxia inteira de possibilidades perpassando meus pensamentos, passei os olhos
por cima de tudo que já escrevi e percebo o quão clara é minha obrigação!
Sim, porque pesquisar a escola como gerenciadora de
conflitos em um mundo em que o jovem é um joguete (principalmente) da violência
institucionalizada que vivemos, é minha obrigação.
·
Obrigação de devolver alguma contribuição às
instituições que tanto contribuíram para minha formação e me possibilitaram
vivenciar uma multiplicidade de situações – dramáticas, quase todas;
·
Obrigação de poder fomentar alguma discussão, mínima
que seja, e chamar a atenção para o jovem negligenciado pelo preconceito de
classes que o afasta de suas oportunidades, desperdiçando seu talento e o
marginalizando;
·
Obrigação de tentar contribuir com jovens
advindos de famílias totalmente desestruturadas, que assim o são porque, em
algum momento, foram esquecidas pela sociedade;
·
Obrigação de ser fiel aos meus princípios,
construídos de maneira teórica e intuitiva, que desenham o que sou e como me
disponho a viver.
Agora, com as coisas um pouco mais claras, vamô que vamô!!!
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